A Oficina... "Música, Letra & Dança" das Relações Etnicorraciais
A Ancestralidade Africana dançou na
leveza dos corpos que se permitiram instaurar uma compreensão que vai
muito além do raciocínio lógico. Esse movimento feliz de revisitar as
origens fez e sempre fará festa para a idéia de coletivo. É por isso que
comunidade é uma palavra cheia de abraços. Precisamos sentir no corpo
inteiro por onde desconstruir o abc do capitalismo-racista nos
impingindo o contrário do que estamos vendo. A tradição dos saberes
africanos nos conduzirá sempre para uma ação perpassada de alteridade.
As pessoas – (na roda) – contagiam-se com uma energia que (co-move) a
mudança pendurada num cortejo alegre, típico do sentimento bantu.
A oficina Ancestralidade Africana e a
Educação das Relações Etnicorraciais: “Música, Letra & Dança”, nas
noites de segundas e quartas de julho/2011, no SESC Centro, em
Fortaleza, contou, sobretudo, com o desprendimento d@s brincantes
querendo construir um outro jeito de configurar uma educação que afirma
festivamente a presença africana na sociedade brasileira. Os toques
& tons das canções para fazer o pensamento dançar a fim de o corpo
expressar o íntimo do coração é um pomar engravidado de possibilidades
fecundantes. Um percurso feliz, pois cada pessoa acessa a partir da sua
sensibilidade mais idiossincrática, por isso mesmo profundamente humana.
Foi assim que a roda do coletivo cantou, dançou e deixou na gente uma
saudade boa. A ancestralidade, no entender de Eduardo Oliveira, mora no
sentimento da saudade. Desta forma é que só nos resta dizer muito
obrigado e até breve a tod@s!