EMICIDA – MUFETE – (2015) – Em: 27/08/2015 – quinta.
Rangel,
Viana, Golfo, Cazenga pois
Marçal, Sambizanga, Calemba 2
One love, amor pro ceis, sério!
Djavan me disse uma vez
Que a terra cantaria ao tocar meus pés
Tanta alegria fez brilhar minha tez
Que Arte é fazer parte, não ser dono
Nobreza mora em nóiz, não num trono
Logo somos reis e rainhas, somos
Mesmo entre leis mesquinhas, vamos
Gente só é feliz
Quem realmente sabe, que a África não é um país
Esquece o que o livro diz, ele mente
Ligue a pele preta a um riso contente
Eu respeito sua fé, sua cruz
Mas temos duzentos e cinquenta e seis Odus
Todos feitos de sombra e luz, bela
Sensíveis como a luz das velas
(tendeu?)
Rangel, Viana, Golfo, Cazenga pois
Marçal, Sambizanga, Calemba 2
Tá na cintura das mina de Cabo Verde
E nos olhares do povo em Luanda
Nem em sonho eu ia saber que
Cada lugar que eu pisasse daria um samba
Numa realidade que mói
Junta com uma saudade que é mansinha, mas dói
Tanta desigualdade, as favela os boy
Atrás de um salário uma pá de super herói
Louco tantos Orfeus, trancados
Nos contrato de quem criou o pecado
Dorme igual flor num gramado
E um vira lata magrinho de aliado
Brusco pick o cantar de pneus
Marçal, Sambizanga, Calemba 2
One love, amor pro ceis, sério!
Djavan me disse uma vez
Que a terra cantaria ao tocar meus pés
Tanta alegria fez brilhar minha tez
Que Arte é fazer parte, não ser dono
Nobreza mora em nóiz, não num trono
Logo somos reis e rainhas, somos
Mesmo entre leis mesquinhas, vamos
Gente só é feliz
Quem realmente sabe, que a África não é um país
Esquece o que o livro diz, ele mente
Ligue a pele preta a um riso contente
Eu respeito sua fé, sua cruz
Mas temos duzentos e cinquenta e seis Odus
Todos feitos de sombra e luz, bela
Sensíveis como a luz das velas
(tendeu?)
Rangel, Viana, Golfo, Cazenga pois
Marçal, Sambizanga, Calemba 2
Tá na cintura das mina de Cabo Verde
E nos olhares do povo em Luanda
Nem em sonho eu ia saber que
Cada lugar que eu pisasse daria um samba
Numa realidade que mói
Junta com uma saudade que é mansinha, mas dói
Tanta desigualdade, as favela os boy
Atrás de um salário uma pá de super herói
Louco tantos Orfeus, trancados
Nos contrato de quem criou o pecado
Dorme igual flor num gramado
E um vira lata magrinho de aliado
Brusco pick o cantar de pneus
Dizem que o diabo veio nos barcos dos europeus
Desde então o povo esqueceu
Que entre os meus todo mundo era deus
Rangel, Viana, Golfo, Cazenga pois
Marçal, Sambizanga, Calemba 2.