sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Iansã - Gilberto Gil - (1973)



Wellington ParáO Menino-Velho em seu Compu(T)ambor a (#Cantar_e_Dançar)  para afirmar & realçar nossa Ancestralidade Africana. Comigo, tudo começou cantando-&-dançando com ele, Gilberto Gil. Gil novo e Gil menino-velho são os mesmos. A mesma competência, criatividade e, acima de tudo, coerência. 

(Gilberto Gil); ("04/12, dia da rainha dos raios.

Essa música que eu canto agora eu fiz com Caetano. Bethânia gravou. Chama-se Iansã e eu gosto muito dela, porque é muito da gente mesmo, do jeito que a gente intui a existência da imanência e da transcendência.

Um dia eu ainda vou me redimir, por inteiro, do pecado do intelectualismo, se Deus quiser. Não vou ter mais necessidade de falar nada, de ficar pensando em termos dos contários de tudo pra tentar explicar às pessoas que eu não sou perfeito, mas que o mundo também não é.

E que eu não tô querendo ser o dono da verdade, que eu não tô querendo fazer sozinho uma obra que é de todos nós e mais alguém que é o tempo, o verdadeiro grande Alquimista, aquele que realmente transforma tudo. O pequenino grão de areia, é o que eu sou. Só que o grão de areia já conseguiu, sendo tão grande ou maior do que eu, ser bem pequenininho e não precisar se mostrar mais, ficar lá, trabalha em silêncio mais mineiro, eu sou mais baiano." - Gilberto Gil em 1973").