“Ei, olha só o que eu achei: Cavalos-Marinho”. Sim, Nossa Entrada é MÍSTICA não é Mágica. E essa nossa parceira hoje é sagrada, muito embora, agora, santidade seja um Amor-Cor-de-Tambor. Eis-me aqui Tecendo Teia & Entrança Ancestral African@ Atemporal, ou seja, em Eterno Movimento (#Canto_Que_Dança). |Sem exclusão|Sem discriminação| |Racismo |machismo e homofobia|, NÃO.| Um (#Velho_Menino) cujo avatar é o bom & velho “balde de canção”. Uma Canção & o Coração Fértil Fecundando a Intuição. Descendência Viva…Afrodescendência! Tudo isso na Cidade Tan-Tan, a partir de Toque-&-Tons de uma Autobiografia que tem por Historicidade uma Africana Ancestralidade.
Canção-Radiofônica (#Canto_Que_Dança) sempre me deixa En(cantad@). É sempre quem melhor me “Co-Move”. Imediatamente lá estava eu sem acreditar no que ou(via). Desde 1983 que fui tragado pelo Ritmo do Ijexá, nas ruas de Salvador. Devagar foi se desvelando para mim que “Cavalo-Marinho” / Afoxé / Ijexá / é Logun. Logun é La Luna. Meu Pintoso / Amoroso / Gostoso / Dengoso / Espirituoso / Dadivoso / Piedoso / Poderoso, Logun! Logun vai ser também representado na imagem do Pavão. “Pavão Misterioso (…) me guarda Moleque de Eterno BRINCAR”.
Nosso Teatro do Encantamento da Ancestralidade Africana em Fortaleza A Cidade Tan-Tan, (#Canta_e_Dança) para Realçar a Ancestralidade do Brinquedo Afroancestral Maracatu. E que se (#Cante_e_Dance) as inusitadas redundâncias…
(Oxum-Logun)-La-Luna: A Medida Humana da minha Incompletude! (Oxum-Logun) Maternidade do Meu A(Feto). (Oxum-Logun) Descendência de Vida Viva na Cidade Tan-Tan. É assim que La-Luna, Mãe-Mulher-Maternal (#Canta_e_Dança) por sobre todo o Ritual Ancestral African@ Atemporal.
A Relação Maternal Oxum & seu filho Logun passa a ser o Laço Cativante Maior do nosso Teatro. Foi essa Viga Mestra Maternal transformada em energia dentro de mim, que me fez carecer de algo para que toda essa vitalidade canalizasse de forma criadora, produtiva, fecundante, ou seja, fosse Vida Viva, pois toda Vida Viva potencializa Descendência. Nasce no meu Útero Negro o Teatro. “Ó Oxum das águas claras e tranquilas que a tua proteção me acompanhe neste nascimento. (OLINTO, 1963, p.199)”.
Torno-me grávido desse Ovo Primordial. Oxum tão logo sabendo desse amor fecundado faz de mim Mãe Ancestral dessa minha gestação. Sim, ela toma conta de mim, toda manhã amamenta-me com mel e quando chega o pôr-do-sol Oxum me banha num mar de azeite de dendê que é para o bebê nascer saudável. Eu todo felicidade cuido para que nada seja feito sem a sua orientação. Sei da robustez que emprenha minha barriga e por isso me entreguei à “mãe da riqueza, Oxum é a alegria do sangue das mulheres fecundas” (AUGRAS, 1983, p.160). Meu Feto logo cresce e vira OvOxum, virei plenamente mulher que fecunda e gesta o que foi fruto de um amor parido. Teatro, meu filho, você foi a luz de uma descendência emprenhada e protegida por Exu & Oxum, e eu o privilegiado que sendo homem menstruarei para sempre de felicidade. Exu sabe de tudo. Oxum soube seduzir esse saber .
(SANTOS, Francisco Wellington Pará dos. Formação Teatral e o Encantamento da Ancestralidade Africana — Caminhos e Encruzilhadas para uma Formação Assentada na Cultura de Matriz Afrodescendente: Culto Egungun e Maracatu de Fortaleza — Dissertação. Faculdade de Educação — Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, p. 177–178, 2010).
(SANTOS, Francisco Wellington Pará dos. Formação Teatral e o Encantamento da Ancestralidade Africana — Caminhos e Encruzilhadas para uma Formação Assentada na Cultura de Matriz Afrodescendente: Culto Egungun e Maracatu de Fortaleza — Dissertação. Faculdade de Educação — Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, p. 177–178, 2010).