Amadureci (#Velho_Menino) pastorando ao que me Tocava. De mim se aproximava sempre carregando “balde de canções”. O que virou escrita nomeia de Brinquedo (#Canto_Dançante), ou seja, o Movimento Circular do Ijexá com o Bumba-meu-Boi! (Foi–ou–Não–Foi, aliteração). É Língua, Cabeça, Coração. Língua Livre, Iorubá-Mojubá Sensação! No Movimento Circular do Ijexá Batuca (Exu-Oxum-Logun). Moraes me disse isso faz tempo! Eu era menino & fui tragado pelo sagrado daquele ritmo. Fui (#Cantar_e_Dançar) o ritual do “Chão da Praça”(*). Disfarça, com graça, pois hoje, meus Olhos Negros voltam-se também para a Criança e sua Máscara Caboclo de Lança. Comigo vem também Tod@s @s MASCARAD@S do Reisado de Caretas. Bem no meio dessa Festa tem o Entremeio do Bumba-meu-Boi, e, é claro que, em nossa Pulsão de Encenador, minha concepção cênica para a GRAVIDEZ de Catirina vai trazer todas as referências & reverências à Mãe da Gravidez Oxum, (#Cantando_e_Dançando) um Maternal Ijexá.
Oxum, por sinal, é dançarina das mais elegantes. Diz-se que ela pisa macio. O toque de tambor preferido pela santa é o Ijexá, nome do povo da cidade iorubá de Ilexá, próxima ao rio Oxum. Ritmo cadenciado e cheio de ginga, o ijexá é um dos toques mais conhecidos fora dos candomblés. Ele serve de base para o repertório dos afoxés, os grupos carnavalescos que em sua origem eram formados pela gente de terreiro (que só assim tinham licença para brincar o carnaval) e que tem desde a década de 1950 como expoente maior o Afoxé Filhos de Gandhi, de Salvador. O Ijexá também ocupou espaço significativo na música popular brasileira, notadamente na voz dos interpretes baianos. Alguns mais-velhos ensinam, entretanto, que no tempo antigo o termo ijexá servia para identificar não apenas o toque, mas antes um conjunto de toques de uma mesma família, executados nos candomblés de nação ijexá, que, diluiu-se em meio ao rito nagô-ketu. O ritmo ijexá que hoje é popular dentro e fora dos terreiros, dizem seria o toque mais corrente nessas antigas casas (LIMA, 2008, p. 50–51). OXUM - Luís Filipe de Lima - Editora Pallas, 2008).
Não, não. Nada a ver com Pleonasmo; o Ijexá é uma Canção (#Canto_Que_Dança). É o Coração da Poesia que saiu pra Brincar, na verdade (#Cantar_e_Dançar). Canção (#Canto_Que_Dança) é entusiasmo na proporção de um orgasmo Exuriano, viu Baiano!? Deliberadamente, nesse ritmo, o que invade meu Coração de um jeito avassalador é o esplendor do Agogô! Daí tudo é Ijexá, Brinquedo(#Canto_Dançante) do Bumba-meu-Boi com a tríade de Orixás: (Exu-Oxum-Logun). Eu até digo Movimento (Di)verso da Ancestralidade Africana (Re)Alimentando a pertinência de uma Afrodescendência que vai (#Cantando_e_Dançando) girando com o Universo. Mãos que praticam esse Ritual (#Canto_Que_Dança) são infinitamente mais sagradas. São como certas Canções que, minimamente nos inundam com sua Língua Livre, e é sensacional sentirmos a morte de um turbilhão de papel (A-4) amargo. Bem diz a Ancestralidade Africana & a Afrodescendência: (Compartilhar-Solidariedade-Comunidade) são palavras cheias de Abraços. É por isso que nossa Educação Teatral é uma postagem contra o
|capitalismo-racista-escravocrata-criminoso-machista-homofóbico-|-e-a- |L.G.B.T.|Fobia.
Vixe Maria! Que Agonia!
Vixe Maria! Que Agonia!
(Menino_Velho)-&-(#Velho_Menino): (#WellingtonPará).
(*) Chão da Praça — Canção de Moraes Moreira.
LIMA, Luis Felipe de. Oxum: A mãe da Água Doce. 1ª. Ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2008.