sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Oficina... "Música, Letra & Dança" das Relações Etnicorraciais



A Ancestralidade Africana dançou na leveza dos corpos que se permitiram instaurar uma compreensão que vai muito além do raciocínio lógico. Esse movimento feliz de revisitar as origens fez e sempre fará festa para a idéia de coletivo. É por isso que comunidade é uma palavra cheia de abraços. Precisamos sentir no corpo inteiro por onde desconstruir o abc do capitalismo-racista nos impingindo o contrário do que estamos vendo. A tradição dos saberes africanos nos conduzirá sempre para uma ação perpassada de alteridade. As pessoas – (na roda) – contagiam-se com uma energia que (co-move) a mudança pendurada num cortejo alegre, típico do sentimento bantu.       


A oficina Ancestralidade Africana e a Educação das Relações Etnicorraciais: “Música, Letra & Dança”, nas noites de segundas e quartas de julho/2011, no SESC Centro, em Fortaleza, contou, sobretudo, com o desprendimento d@s brincantes querendo construir um outro jeito de configurar uma educação que afirma festivamente a presença africana na sociedade brasileira. Os toques & tons das canções para fazer o pensamento dançar a fim de o corpo expressar o íntimo do coração é um pomar engravidado de possibilidades fecundantes. Um percurso feliz, pois cada pessoa acessa a partir da sua sensibilidade mais idiossincrática, por isso mesmo profundamente humana. Foi assim que a roda do coletivo cantou, dançou e deixou na gente uma saudade boa. A ancestralidade, no entender de Eduardo Oliveira, mora no sentimento da saudade. Desta forma é que só nos resta dizer muito obrigado e até breve a tod@s!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

OFICINA - Ancestralidade Africana e a Educação das Relações Etnicorraciais: "Música, Letra & Dança"


Cultura afrobrasileira e africana e o jeito tocante de fazer o pensamento dançar para expressar corporalmente o que sente o coração.

G R Á T I S!

Público alvo: Educadores(as) e pessoas interessadas em Educação e Afrodescendência
Período: Julho/2011
Dias: segundas e quartas
Horário: 18 às 20h
Local: SESC Centro – Rua 24 de maio, 692 – Centro – Fortaleza – Ceará
Informações: (085) 34.55.21.18 – (De 11 às 21h)

SINOPSE: Uma oficina no formato de [Brinquedos Dançantes] para interagir com as pessoas, a fim de tocá-las com a maneira ancestral africana de produzir saberes, ou seja: “tocar a vida cantando”. Brinquedos em movimento para trabalhar com a idéia de Ancestralidade Africana, buscando alternativas para (dançar-cantar-pensar) um jeito diferente de configurar a Educação das Relações Etnicorraciais e a Lei 10.639/2003.

ANCESTRALIDADE AFRICANA E A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS: “MÚSICA, LETRA & DANÇA”

"A Ancestralidade Africana é a nossa via de identidade histórica. Sem ela não compreendemos o que somos e nem seremos o que queremos ser" – Henrique Cunha Júnior

A implementação da Lei 10.639/2003, na área da Educação, trouxe para sala de aula a fala dos tambores, na medida em que possibilita ao currículo escolar trabalhar, em todos os níveis de ensino, com as questões da cultura e história afrobrasileira e africana.

A oficina “Ancestralidade Africana e a Educação das Relações Etnicorraciais: “Música, Letra & Dança” visa interagir com os participantes de forma lúdica, a fim de fazer o pensamento dançar para que as questões da afrodescendência sejam vivenciadas conforme ensina os saberes das culturas tradicionais africanas, ou seja, “tocam a vida cantando”.

A oficina brinca com o princípio de Ancestralidade Africana que deve nos reportar para uma outra perspectiva de leitura e compreensão do africano e seus descendentes. Assim, as brincadeiras deverão nos encaminhar para o desejo de criarmos outras maneiras de vivenciar nossa própria história c@ntada sem o ranço do racismo e da discriminação.

Referencializar-se pela Ancestralidade Africana é instituir uma perspectiva "da porteira pra dentro", como bem nos lembra Mãe Senhora. É pensar e construir a partir de nossa origem, sedimentado pela constatação de um laço umbilical que está conectado ao nosso destino. É transgredir as imposições de conceitos e práticas que negam nosso pertencimento étnico, criando em nós - afrodescendentes - um vazio errante e um consenso surdo que de tão raquítico consome toda nossa indignação. Não esqueçamos, "nossa via de identidade histórica" atende também pelo singelo nome de Ancestralidade Africana. E através de tão singela passagem o que vir será para afirmar nossa maneira peculiar de estar no mundo.


Fortaleza, 13 de maio de 2011 – sexta –



Wellington Pará...toquetons@gmail.com

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