domingo, 28 de dezembro de 2014

Arnaldo Antunes - A Casa é Sua.



(Canto-que-Dança) é a satisfação de ser contemplado com a sabedoria dos antepassados em link (re)novado com a meizinha do meu avô-griot. Minha linhagem africana (cantando & dançando) tamborila & encruzilha o discurso de reverencia à origem.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

João Bosco - Plataforma



(Canto-que-Dança) é a ousadia para reconstruir teorias e conceitos que reforçam o eurocentrismo-etnocêntrico do “capitalismo-racista-criminoso”. (Canto-que-Dança) é a constatação de que a África é o “berço da humanidade”. Uma civilização que ritualiza tudo tocando a vida (Cantando & Dançando)!    

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Nilson Chaves & Vital Lima - Boi Bumbá - (De: Waldemar Henrique)



Esse Desejo Negro é (Canto-que-Dança) que festivamente enfrenta a opressão do patrão. Faz Festa porque é dessa forma que @s african@s Tocam a vida. A via da Ancestralidade Africana é quem fertiliza a fecundação do amor de Mateus & Catirina. Êh Bumba-meu-Boi (Brinquedo-Dançante) cotidianamente (re)inventado.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Eduardo Agni - Oriki - (Oxum)



Antonio Olinto, em "A Casa da Água" é (Canto-que-Dança) feito de uma sabedoria ensopada em água doce e mel quando fala de Oxum. A língua canta & dança pois se faz Oriki: "Ó dona da beleza, ó de pele macia e branda, ó de olhos brilhantes como metal, proteja a criança que vai sair deste corpo, que não lhe falte comida, que viva sem medo, que saiba cantar em todas as horas (OLINTO, 1969, p.139)".

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

"I Can't Breathe" PROTEST SONG - (2014).


Voz & violão (Canto-que-Dança) como já foi doutra vez com (voz & gaita) colhendo algodão, sobretudo, no sul do Mississippi. (Canto-que-Dança) contra a injustiça insana do racismo.

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Publicado em 11 de dez de 2014

I still hear my brother crying -- "I can't breathe"
Now I'm in the struggle singing -- "I can't leave"
We calling out the violence of these racist police
And WE ain't gonna stop -- til our people are free!

www.ThisStopsToday.org

Lift your voices, ORGANIZE and take ACTION for brother Eric and all lives lost to police murder and state sponsored violence.

"It is our duty to fight for our freedom. It is our duty to win. We must love each other and support each other. We have nothing to lose but our chains." - Assata Shakur

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Mateus Aleluia & Thalma de Freitas - Cordeiro de Nanã.



Mateus Aleluia & Thalma de Freitas - Cordeiro de Nanã | Compacto Petrobras.

domingo, 14 de dezembro de 2014

A Burrinha - (Recife - Brasil)


Encruzilhada de mesmo Com-pas-so - ou seja - (Canto-que-Dança)! A gente se espairando um pouquinho mais, nós vamos esbarrar na (Burriquita, venezuelana). E ainda tem a história do Tango Negro. Eita, macho! Bom mesmo né não, Henrique Cunha Júnior!?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Alexandre Leão - Axé, Babá - (Gilberto Gil)



Alexandre Leão - Axé Babá - (Gilberto Gil).

Meu pai Oxalá
Dá-nos a luz do teu dia
De noite a estrela-guia
Da tua paz
Dentro de nós

Meu pai Oxalá
Dá-nos a felicidade
O pão da vitalidade
Do teu axé
Do teu amor
Do teu axé
Do teu amor

Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô

Axé, Babá

Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô

Axé, Babá

Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô

Axé, Babá

Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Pedro Luis & A Parede - Máquina de Escrever



Sendo (Canto-que-Dança) meu coração brincou com a perfeição do movimento que equilibra a simbiose entre virtualidades & realidades que tocam na pele. A energia vital desse sopro volátil é o sândalo de um machado justiceiro. Arteiro & leal, isto é, cheio da Arte que me parte feito laterita proto-ancestral.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Gilberto Gil - Cores Vivas - (1981)



Quando o compositor elege um instrumento incomum para um diálogo profundo sobre, principalmente, a existência. A célula rítmica do tambor aqui, traduzindo-se na energia simbólica do Agogô. Meu (quase) ijexazinho (Canto-que-Dança)!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Maria Bethânia - Louvação à Oxum



LOUVAÇÃO À OXUM 
Kerêô
declaro aos de casa que estou chegando

Quem sabe venha buscar-me em festa
Orarei
a Oxum

Que adoro Oxum

Sei que sim

Xinguinxi comigo

Orarei a Oxum

Que adoro Oxum

Sei que sim

Xinguinxi comigo
Oxum
que me cura com água fresca

Sem gota de sangue

Dona do oculto, a que sabe e cala

No puro frescor de sua morada

Oh! Minha mãe, Rainha dos rios

Água que faz crescer as crianças

Dona da brisa de lagos

Corpo divino sem osso nem sangue
Orarei
a Oxum

Que adoro Oxum

Sei que sim

Xinguinxi comigo
Eu
saúdo quem rompe na guerra

Senhora das águas que correm caladas

Oxum das águas
de todo som

Água da aurora no mar agora

Bela mãe da grinalda de flores

Alegria da minha manhã
Orarei
a Oxum

Que adoro Oxum

Sei que sim

Xinguinxi comigo

Orarei a Oxum

Que adoro Oxum

Sei que sim

Xinguinxi comigo
Ipondá
que se oculta no escuro

De longe me chega a cintilação dos seus cílios

Oxum é água que aparta a morte

Oxum melhora a cabeça ruim, a yê yê orarei!
Bendita
onda que inunda a casa do traidor
Orarei
a Oxum

Que adoro Oxum

Sei que sim

Xinguinxi comigo


Oxum
que eu bendigo na boca do dia

Oxum que eu adoro

Rica de dons, riqueza dos rios

Oxum que chamei, que não chamei

Adê-Okô, Senhora das Águas

Ijexá para Oxum



O ritmo do Ijexá encanta Oxum! É ele quem energiza o Afoxé – um Candomblé de Rua! Extremamente pertinente para realizar o (Canto-que-Dança) da educação teatral assentada na cultura de matriz iorubá. O toque & tons do movimento fazendo o pensamento (cantar & dançar) para que o corpo possa expressar o íntimo do coração é um pomar grávido de possibilidades. Uma chuva fina fecundando e fertilizando a terra. Caminhos e encruzilhadas que convergem para o mesmo (com-pass-so).

sábado, 6 de dezembro de 2014

Mestres Navegantes - Reisado - (Juazeiro do Norte - Ceará)

Paralamas do Sucesso - Busca Vida



Canção (Canto-que-Dança) é a nanonarrativa que bem pode subverter o muro cristalizado do "capitalismo-racista-criminoso". A cobra & a antropofagia do próprio rabo virando soro antiofídico! Um prazerzinho refrescante que festivamente me faz escapar dos livros. O sistema roubou a oportunidade de muitos. Viva a sabedoria das canções (Canto-que-Dança)!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Roupa Nova - Sapato Velho



(Canto-que-Dança) são “certas
canções que ouço” – “há tempos” – & me vitalizam com a sapiência que
desestabiliza a teoria da ciência. (Canto-que-Dança) é a festa sutil & tênue
que sustenta eu & meu avô griot em movimento esférico. Contra a zona de
conforto, a zona solidária do desvario, pois a melhor viga é o inflamado
paradoxo: sapato velho aquece o frio dos seus pés.


Sapato Velho: Cláudio Nucci – Mu Carvalho & Paulinho Tapajós.

domingo, 30 de novembro de 2014

Carlinhos Brown - Tantinho - (2010)



“Coma de Amor” é sintoma de felicidade que somente as canções (Canto-que-Dança) portam. E aí, comportar é quase que compor um alento para subir & descer montado em hipérboles abarrotadas de melodias & movimentos de encruzilhadas. Talvez, por isso, essa canção seja também um comportamento Odara. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mart'Nália - Soneto do Teu Corpo



Quando as palavras passeiam pelo corpo, verbos & pessoas (mais-que-perfeito), pontuam um leve Movimento Erótico. Exu(berante) & Poético. Circular como essa Canção (Canto-que-Dança).

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Capoeira - Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade



(Capoeira - Paranauê-Mix) - (Em 26/11/2014 - quarta) - Roda de Capoeira: De perseguida pela Polícia vem a se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade). Toca Tambor de Rua! A Festa (Canto-que-Dança) é para TOD@S!!!      

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

No Ritmo do IJEXÁ que nem o Afoxé Filhos de Gandhy

Gilberto Gil - Toda Menina Baiana - Tahira - (Re-Edit)



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Jorge Ben Jor - Zumbi

Henrique Cunha Júnior - Nossa doença social é branca




Henrique Cunha JúniorNossa doença social é branca

O Brasil é um país onde o racismo antinegro faz parte da estrutura social. A posição econômica e a vida da população negra são problemas sociais estruturais da formação histórica nacional em seus aspectos: social, cultural, política, sanitário, espacial e econômico. Relembrando o grande sociólogo Guerreiro Ramos, que propunha estudarmos a patologia social do branco brasileiro. Este branco histórico, categoria conceitual explicativa dos problemas da dominação estrutural no Brasil, conduziu os processos de escravismo criminoso e depois de capitalismo racistas. Produziu cinco séculos de dominação e não satisfeitos partem para outro.

O nosso problema é que doença social branca, trata-se de uma ideologia que mina a razão humanística da nossa população. Todas as vezes que os movimentos negros conseguem avanços nas melhorias das condições sociais da população negra a doença branca é ativada e reage, procurando contaminara as mentes e os espíritos para produzir retrocessos, assim reforçando as suas possibilidades de mando e exercício do autoritarismo político ideológico, mantendo a população negra nos lugares da desqualificação social. Doença social é um conjunto de ideais e praticas que levam a morte de pessoas, que produzem a vida em condições ruins, causam dor e sofrimento desnecessário.

“Sexo as a negas” faz parte da prática e da doença branca na sociedade brasileira. O problema da doença é quando os médicos se calam, quando todo serviço mental da saúde mental fica paralisado. De assistimos o que estamos assistindo ao descaso pela doença que avança se prolifera e conduz as loucuras sociais e os extermínios do genocídio. “Sexo e as negas” é um grande genocídio mental e espiritual que afeta significativamente a vida de toda a população negra no país. O incrível é que o grande silencia não seja de luto e sim de concordância e omissão da sociedade.

O seriado reitera o mito de democracia racial e, nas minúcias elogiosas à população negra, manifesta os preconceitos. Celebra-se uma população que foi empurrada para as periferias, que vive as dificuldades da pobreza e ainda sim é descrita como feliz e satisfeita. Não é normal que o referido grupo esteja submetido a condições de privação de acesso à educação etc. Tudo isso é socialmente e historicamente construído. Este seriado com aparência de inocente vem carregado das ideias do Gilberto Freyre, bem elogioso, mordaz e contemplativo, a doença social tratada como normal sem importância alguma, sem medirem as consequências sobre a população negra. O problema não é o sexo, esse menos importa. O problema é toda conjuntura que nos registra nos parâmetros dos retrocessos políticos sobre a compreensão das desigualdades sociais brasileiras baseadas nas formas de imposição do racismo antinegro. Ela confunde os espíritos e adoece as mentes.

É nessa atemporalidade racista que em que são manifestados os preconceitos contra a população negra travestidos de elogios e de celebração. Chamamos de doença branca o forte apelo para inserir na cabeça das pessoas heranças de Freyre da cultura inferior. Não é estereotipando a população negra por meio de um seriado de se diz enfrentar o racismo por meio da constatação e da contemplação das desigualdades. Retratar as populações negras dessa forma é proliferar os mecanismos do racismo antinegro.

Nessa abordagem o racismo antinegro é um problema específico e particular que afeta a população afrodescendente devido às contingências da formação histórica do país e às relações de dominação elaboradas entre os grupos sociais de origem africana e europeia. Não trabalhamos com as categorias de raça social ou biológica, mas sim com a história sociológica. Entendemos que o racismo antinegro é parte do processo de formação das classes sociais brasileiras, numa elaboração que não foi, ainda, suficientemente estudada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Gilberto Gil - Kaô


“Xangô está aí para nos ensinar com sua dança de equilíbrio como dominar o fogo, como oscilar
e coreografar o medo, como executar o bailado dos sentidos – não reprimir os impulsos, mas transformá-los em energias positivas, dar-lhes um sentido construtivo”
(Ildásio Tavares – Xangô – Editora Pallas – Coleção Orixás – 2ª Edição, p. 144 – 2008).

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

terça-feira, 21 de outubro de 2014

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ballaké Sissoko - Asa Branca



Por uma Conexão (África-&-Nordeste-do-Brasil): Amontado numa sofisticada "Asa Branca". É pois, Singelo - Sensível & (Canto-que-Dança) esse passeio das minhas "Alegrias de Quintal".

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Diego Moraes - Pagu - (Maria Rita)



Desbaratando cada pedaço de imposição, vai a canção (Canto-que-Dança), fecundando um discurso cheio de coragem, por isso, transgredi. E não é só desobediência. É indolência para com a subserviência e servilismo de currículos e títulos.   

domingo, 14 de setembro de 2014

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

terça-feira, 5 de agosto de 2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014

sábado, 12 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cavalo Marinho - Dança dos Arcos

Encontro de Cavalos Marinho na Casa da Rabeca. Esse aí é o Cavalo Marinho Boi Matuto, da Família Salustiano. (Pernambuco).


 Enviado em 18/11/2010.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Treino da Seleção de Ghana



quarta-feira, 25 de junho de 2014

sábado, 21 de junho de 2014

Gilberto Gil - Serafim - (CD - Parabolicamará - 1992)


Quando o agogô soar

O som do ferro sobre o ferro

Será como o berro do carneiro

Sangrado em agrado ao grande Ogum

Quando a mão tocar no tambor

Será pele sobre pele

Vida e morte para que se zele

Pelo orixá e pelo Egun

Kabieci lê - vai cantando o ijexá pro pai Xangô

Eparrei, Ora Iê Iê - pra Iansã e mãe Oxum

"Oba bi Olorum koozi": como deus, não há nenhum

Será sempre axé

Será paz, será guerra, serafim

Através das travessuras de Exu

Apesar da travessia ruim

Há de ser assim

Há de ser sempre pedra sobre pedra

Há de ser tijolo sobre tijolo

E o consolo é saber que não tem fim

Kabieci lê - vai cantando o ijexá pro pai Xangô

Eparrei, Ora Iê Iê - pra Iansã e mãe Oxum

"Oba bi Olorum koozi": como deus, não há nenhum.




terça-feira, 17 de junho de 2014

Nilson Chaves & Vital Lima - Boi Bumbá









Um desejo negro que
festivamente enfrenta a opressão do patrão. Faz festa porque é dessa forma que
@s african@s tocam a vida. A metáfora da Ancestralidade Africana, por ser (Canto-que-Dança),
é quem fertiliza a fecundação do amor de Mateus & Catirina: eis que nasce
por meio de toque & tons o Brinquedo-Dançante que revira e movimenta o
Tambor do Pensamento. Za-Bumba-meu-Boi!